17º capitulo - The Story




17º capitulo

Entretanto o Tom acorda . Eu estava a correr para a porta de saída da suite . Tinha um mau pressentimento .

Eu – Hãn… Bom Dia Tom ! O teu pequeno-almoço já está pronto . Já venho !

Tom – Olá Amy ! Obrigado ! Adeus Amy !

Chego lá fora e entro em pânico . Olho para um lado e vejo o Bill a andar tranquilamente . Olho para o outro e vejo o tal homem a apontar uma pistola para a cabeça do Bill .

Eu – NAAAO ! BILL CUIDADO !

E vou a correr ao encontro do Bill . O homem dispara . Não acertou no Bill . Acertou em mim . A minha visão começou a ficar turva . O Tom sai da suite e vai procurar o homem que, entretanto, tinha desaparecido . O Bill estava fora de si . Tinha ficado sem audição . Caí no chão . Já não conseguia ver nada . Sentia uma dor terrível no peito. Tinha sido acertada pelas costas . Estaria a morrer ? Pelo pouco que consegui sentir, pegaram em mim e puseram-me numa maca . Perdi os sentidos .

(no hotel)

Bill – NÃO ! Amy, não ! Por Favor ! Não me deixes, Amy !

O Bill estava a chorar, a chorar imenso .

Bill – Amy, por favor, não ! Aguenta-te ! Sê Forte… por mim !

Dizia isto, pegando na mão de uma Amy quase morta . Bill já tinha a maquilhagem preta toda borratada .
Mais tarde, o Tom foi ao encontro do Bill, sem noticias . Não tinha encontrado o homem . O Bill telefonou ao Georg, e o Tom ao Gustav . Quando chegaram ao hospital, o Bill ficou espantado: A Mia estava lá . Ele sentou-se ao lado dela .

Bill – Aqui pela Amy ?

Mia – Sim…!

O médico entra na sala . O Bill levanta-se .

Médico – Hãn… Está aqui algum membro da família da menina Amy Jones ?

O Tom, o Gustav e o Georg olharam para o Bill, o Bill olhou para a Mia e a Mia para o chão, abanando a cabeça .

Bill – Eu

Médico – Hãn… Então, venha por aqui, se faz favor .

Entraram no escritório do médico .

Médico – Pelos primeiros exames que fizemos a Miss Jones, ou seja, não muito profundos, o que atingiu a menina Amy, furou-lhe o pulmão do lado esquerdo . Por pouco que não lhe atingiu o coração . Isto leva À morte imediata, mas algo aconteceu e a menina Amy não morreu, mas corre risco de vida .

Bill – Hãn ?

Médico – A menina Amy tanto pode viver como morrer…

Bill – NÃO ! não pode ser !

Médico – É a verdade ! Pode preencher estes formulários, por favor ? E assinar aqui e aqui .

Bill – Para quê ?

Médico - para, assim que morrer, o que não tarda muito, a mandarem para a morgue .

Bill – O que ?! Mas o sr ‘tá maluco, não ? ‘Assim que morrer’ ?! Vocês têm de fazer tudo de tudo para que ela não morra ! Não pode ser assim ! (murmurando) Ela não pode morrer… Amy, não podes morrer !

Médico – o sr que grau de parentesco é da menina ?

Bill – Hãn… irmão

Médico – Como é que isto lhe aconteceu ? ou melhor, como é que ela levou um tiro ?!

Bill – foi em minha defesa .

Médico – Bem, vamos tentar fazer os possíveis..

Bill (interrompendo) – não tentem… façam !

Médico – fazer os possíveis para que ela sobreviva e melhore rapidamente . Vamos ter de a induzir em coma .

Bill – Coma ?! – Mein Gott ! (murmura) . Posso ir visitá-la ?

Médico – Sim, mas tem de ser rápido . Os médicos ainda estão a fazer exames mais exactos .

Bill – Ok, Obrigado

E saiu . Foi ter com os outros e contou-lhes a conversa toda .

Bill – Tenho autorização para ir visitá-la . Até já !

Tom – Só tu ?

Bill – Vais a seguir a mim .

O Bill abriu a porta e entrou sem hesitações . Ao fundo daquele quarto, via-se uma cama e, sobre ela, uma Amy deitada, sem cor no rosto, o que fazia parecer que ela estava morta, mas não . Só se viam tubos e mais tubos . Ainda não estava em coma .

Bill (baixinho) – Amy, estou aqui !

Eu desperto . Não sei como, mas desperto . Também não sei onde é que arranjei forças para abrir a boca e falar .

Eu (a muito custo) – Lembra-te, onde quer que estejas, eu estarei sempre ao teu lado .

Bill – Amy ! Amy, por favor, sê forte ! Não te deixes vencer ! Não morras ! Olha, obrigado por me teres salvo e… e Desculpa !

Eu (quase inaudível) – Desculpa de quê ? Eu é que devia pedir desculpa !

Bill – Se eu não tivesse saído da suite, nada disto teria acontecido !

Eu – Fizeste bem em sair . Se não tivesses saído, o homem entrava e matava-nos aos 2. Assim só matou 1…

Piiiiiii…

Continua

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