64º capítulo - The Story

Capítulo dedicado a:

ϟ Diana Kaulitz
ϟ Suh




64º capítulo


Chegamos à Alemanha, o voo correu bem.

Tom – olha, vou ali. Vemo-nos em casa.

Eu – Ok. Até logo.

Apanhei um táxi que me levou para a minha casa. Mais propriamente dos gémeos. Abro a porta com as minhas chaves.

Bill (da cozinha) – Quem é?

Eu – eu é que não sou!

Bill – AMY!

Eu – Hallo!

Pouso as malas e vou ter com ele. Abraçamo-nos.

Bill – o Tom não veio contigo?

Eu – ele está cá, mas disse que já vinha e eu vim para casa.

Bill – fizeste bem. Estás melhor da ferida?

Eu – sim, obrigada.

Bill – estás com fome? Queres comer alguma coisa?

Eu – sim, a viagem foi longa e a comida era manhosa.

Bill – então senta-te no sofá enquanto eu preparo alguma coisa.

Eu – Bill, tu és um perigo na cozinha. Eu vou contigo.

Bill – Ok!

Eu – gostas de panquecas?

Bill – sim, gosto! E muito! Mas não sei fazer...

Eu – sei eu!

(...)

Bill – estas panquecas – começou a dizer, com a boca cheia de panqueca – fazem-me lembrar as da minha mãe.

Eu – e isso é bom ou é mau?

Bill – É perfeito!

Eu – ahh, obrigada!

Tocam à campainha. O Bill vai atender. Era o Tom.

Tom – ui, cheira a panquecas! A mãe está cá? – perguntou, confuso.

Bill – não, foi a Amy que as fez.

Lá nos sentamos para voltar a comer, desta vez com o Tom.

Tom – estão óptimas! – vira-se para o Bill – Parecem mesmo as da mãe, não parecem?

Bill – sim, também lhe disse isso!

No fim do lanche, fui para a cozinha arrumar as coisas, enquanto eles estavam no sofá a ver TV e a falar entre si ao mesmo tempo. Depois de muitos minutos a fazer arrumações (tanto na cozinha como a desfazer a mala e a guardar tudo no sítio), fui para a beira deles.

Bill – demorou!

O meu telefone começa a tocar.

(...)

Eu – Bill, os TH estão nomeados para os EMAs – perguntei, enquanto me sentava no meio deles.

Bill – sim, porquê?

Eu – acabaram de me convidar para apresentar os EMA’s...

Bill – a sério?

Tom – wow. Que fixe!

Bill – aceitaste?

Eu – bem... eu disse-lhes que sim e eles disseram que amanhã estava cá uma carta com tudo explicado.

Bill – fizeste bem em aceitar! Quem mais vai apresentar?

Eu – não sei, eles disseram-me que eu ia apresentar com o Joe Jonas, dos JB, mas que pelo meio ia haver mais alguns.

Bill – ah! Vais entregar os prémios?

Eu – não sei, nem sei em que dia é!

Tom – 6 de Novembro.

Eu – onde?

Tom – Liverpool

Eu – ah, ok.

Ficamos a ver um filme que estava a passar na TV mas era tão seca que adormecemos os três no sofá.
Acordei com o Tom a olhar para mim com aqueles olhos de chocolate...

Tom – Bom Dia!

Eu – Bom Dia Tom!

Tom – dormiste bem? – desde quando é que ele me fazia essa pergunta?

Eu – sim, obrigada. E tu?

Tom – também.

Eu – o Bill? – achei estranho o facto de ele estar ali no quarto a acordar-me, mas até gostei.

Tom – fechou-se no quarto a falar ao telefone com não sei quem – notava-se claramente que ele sabia na perfeição com quem o Bill estava a falar, mas também não queria saber.

Eu – hm, ok. Obrigada. Que fazes aqui?

Tom – como estava sozinho, resolvi esperar que acordasses para vires tomar o pequeno-almoço lá fora comigo, queres?

Eu – é preferível do que irmos os dois sozinhos, cada um para o seu lado.

Tom – Pois! Então arranja-te que eu fico à tua espera lá em baixo.

Eu – está bem!

Tomei um duche rápido, vesti uma coisa simples e estava pronta. Quando ia a passar no corredor, ouvi o Bill a falar.

Bill – não, acho que não! Aliás, eles dão-se tão vem que não se vai importar!

Continuei a andar e não fiz caso daquilo.


Continua...

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Obrigada pelos comentários!
Há imenso tempo que não via tantos comentários juntos xD
Obrigada :D

Comentem xD
Küss*


63º capítulo - The Story




63º capítulo

Ela abre os olhos.

Fi – AMY!!! Amy, oh meu Deus! Eu pensava que nunca mais te ia ver!

Eu – chiu! Calma! Eu não posso estar aqui! Estou no quarto ao lado, se me vêm aqui matam-me!

Fi – não te matam, não exageres!

Eu – Fi, tu estás bem?

Fi – não. Tu sabes o que é que eu tenho?

Eu – não...

Fi – então... conta coisas! – mudou logo de assunto. – Já tens namorado? Como é que passaste estes anos?

Eu – sim, tenho namorado.

Fi – uuh! Quem?

Eu – hã... o Bill.

Fi – Boa! Fico feliz por ti! Conta mais coisas...

Eu – hã... estive em coma durante três anos...

Fi – o quê?! Como assim?

Eu – quando sairmos daqui, eu explico.

Alguém abre a porta. Já estava mesmo a imaginar... ‘Que é que a menina está aqui a fazer?’, mas não era nada disso.

Tom – Amy...

Eu – sim?

Tom – vamos para a Alemanha.

Eu – e a Fi?

Tom – vai ser transferida para lá.

Eu – e quando vamos?

Tom – Daqui a duas horas.

Eu – mas eu não fiz as malas!

Tom – não te preocupes, fiz eu as tuas.

Eu – ah, obrigada!

Conversamos durante meia hora e depois eu e o Tom fomos para o aeroporto.

Tom – Amy...estás a mancar!

Eu (tentando andar direita) – estou nada!

Tom – Amy, eu vejo bem. Estavas a mancar.

Eu – estava, mas não estou. Falta 1h para o voo, vamos sentar?

Fomos fazer o check-in e sentamo-nos a ler umas revistas do mês passado que estavam para lá. Um dos artigos chamou-me a atenção porque tinha uma foto minha.

RUMOR

Amy grávida?

Amy, mais conhecida por ser a namorada do tão célebre Bill Kaulitz (vocalista dos Tokio Hotel) foi vista ontem a passear pela Times Square com, pelo que parecia, uma barriguinha a mais. Estará Amy grávida ou será...gordura? Amy, se for gordura, põem-te em forma ou tens o risco de perder os teus admiradores!

Com este mini artigo vinham duas fotos minhas. Uma em que estava com uma t-shirt colada ao corpo (nessa estava magrinha) e outra com uma camisola mais larga, que dava a sensação de que estava gorda! Ri-me.

Tom – de que te ris?

Eu passo-lhe a revista, mas só depois de ler o artigo e de confirmar se era verdade, levantando-me a t-shirt, é que se riu.

Tom – esta gente... Nesta revista também vem uma coisa sobre ti.

Eu – o quê?

Tom – um a admitir que gosta de ti.

Eu – quem?

Tom – um tal Ryan Scheckler. Conheces?

Eu – sim, já estive com ele. É skater.

Continua...

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Enfim... tão poucos comentários... Só teus Suh!
Obrigada rapariga!
Por favor: Se lêm, comentem!

61º e 62º capítulos - The Story




61º capítulo

Era do Tom. Abri.

‘Hallo Amy!

Estás melhor? Espero bem que sim! Não vais ficar chateada comigo por eu te ter levado para o hospital, pois não? Foi para o teu bem... De noite estavas estranha... Estavas com uma cara estranha e com as mãos na ferida, mas no entanto dormias...
Mas não te preocupes! Enquanto estás a ler esta carta, eu estou a fazer aquilo que temos estado a fazer desde à algumas semanas: Encontrar a Fi.

As melhoras,
Tom

Via-se que a carta foi escrita à pressa. Olho para o sítio da ferida: estava tapada. Levantei-me, vesti a minha roupa e saí do quarto. O corredor estava vazio... comecei a correr. Só se viam quartos e quartos e nada de saídas. Estava a começar a stressar. Chego ao fim, onde só há parede. Dou um murro na parede. Mas neste hospital não há ninguém?!

Enfermeira – a menina não pode estar aqui!

Eu – Pois...pode-me dizer onde fica a saída?

Enfermeira – a menina não pode sair daqui sem ter alta! Vá, volte para o seu quarto.

Eu – não. Quero sair daqui.

Enfermeira – se não voltar para o seu quarto, vou ter de chamar os seguranças.

Eu – Ok. Então diga-me só onde estou.

Enfermeira – está no hospital da Califórnia. Volte para o seu quarto.

Lá voltei eu para o meu quarto, que outro remédio tinha eu? De repente aparecem vários médicos a rodearem uma médica. Do pouco que consegui ver, levavam uma rapariga de cabelos longos e castanhos, para o quarto ao lado.

62º capítulo

Mais uma vez levantei-me. Fui ao quarto da rapariga. Da pequena janela via-se o que se passava lá dentro. Médicos atarefados, de um lado para o outro. Uns a interná-la, outros a prepararem umas substâncias esquisitas, havia um a observar o que os colegas faziam. Mas a rapariga era...

Eu – FI?! Oh Meu Deus! – Entrei de rompante no quarto.

Lágrimas corriam agora pela minha cara. Ela estava imóvel, de olhos fechados. Dois homens empurraram-me para fora do quarto.

Tom – Amy?

Eu – Tom! Foste tu? Eu não acredito!

Abracei-o. Ele estava com um aspecto horrível.

Tom - A Fi estava a tentar fugir da caverna. Estava a subir o buraco e quando me viu, quase que ia desmaiando! Estava tão fraca e estava a esforçar-se imenso para subir aquilo. Eu ajudei-a e levei-a para o meu carro. Depois trouxe-a para aqui.

Eu – sem a ajuda de ninguém?

Tom – sem a ajuda de ninguém... e tu? Estás melhor?

Eu – eu sempre estive bem! Olha, vai ao hotel tomar um banho, é melhor.

Tom – ficas aqui?

Eu – sim.

Tom – então, até já. Ah! Já telefonei ao Billl para lhe contar o que te tinha acontecido.

Eu – Tom... Foi só uma ferida!

O Tom desapareceu e eu voltei para o meu quarto.

Não acredito! A Fi está salva! A Fi!!! Ela, que desapareceu há cerca de quatro anos, está salva!

Um a um os médicos foram saindo do quarto dela. Não hesitei, levantei-me outra vez e fui ao quarto da Fi.

Meu Deus...! Custava-me tanto vê-la assim! Aproximo-me da cama.

Eu – Fi? – Nada. Deito uma lágrima. – Filipa?

Continua...

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Obrigada pelos comentários, Suh!
A teu pedido, aqui estão mais dois!

Comentem!

Küss*

60º capítulo - The Story




60º capítulo

(1 mês depois)

Eu – Tom, não é por aí!

Tom – como é que sabes?

Eu – é por aqui!

Tom – mas vamos por aqui.

Eu – Está bem. Vamo-nos perder mais uma vez!

Tom – depois voltamos para trás.

Eu – hugh! Isto está cheio de bichos!

Estávamos na Califórnia. Ainda. Neste momento, estamos no bosque à procura de um “buraco no chão”- Não contava que aquilo fosse tão grande e complicado. Demorámos três dias a entrar no bosque e estamos nele há duas semanas.

Eu – Tom, isto é uma seca! Nunca a havemos de encontrar. O bosque é gigante!

Tom – Não eras tu que ainda há uma semana atrás me disseste para ter esperanças quando eu disse isso? Vamos!

Eu – sim...

Nesse momento, tropeço e caio para cima do Tom.

Eu – desculpa!

Senti um líquido quente a escorregar pela minha perna. Olho: Sangue...escorria imenso sangue. A ferida era muito profunda. Olho para trás para ver o que é que me podia ter feito aquilo. Vi uma pedra grande e afiada com um risco de sangue meu na ponta.

Tom – Amy! Amy, estás bem?

Eu – Sim. – disse, ao mesmo tempo que me tentava levantar – não é nada...

Tom – bem é que não estás de certeza! Vamos para o carro.

Eu – não, vamos continuar. Só preciso de um pouco de tecido.

Olho para a minha T-shirt e tento arrancar um pouco.

Tom – não, espera. – arrancou um pedaço da t-shirt dele e deu-me. – Toma.

Eu – obrigada.

Aperto com força a t-shirt e levanto-me. Começo a mancar.

Tom – Amy, é melhor ires ao hospital... eu levo-te.

Eu – não. Não saio daqui sem a Fi.

Tom – Amy, isso pode piorar e...

Eu – e...?

Tom – podes ter de amputar a perna!

Eu – ahah que piada. Isto não passa de uma ferida um pouco maior que o normal. Vamos.

Tom – Ok, tu é que sabes!

Andamos mais umas horas, mas parecia que estávamos no mesmo lugar, era tudo igual! Acabamos por nos deitarmos na minha tenda. Começou a chover. A chuva batia fortemente na tenda, provocando um barulho desagradável. O frio apoderava-se de mim, comecei a tremer e o Tom abraçou-me. Apesar de estar de tronco nu com aquele frio, ele estava bem quente.

Eu – Obrigada por seres assim para mim.

***
(Manhã Seguinte)

Acordei com o cheiro a hospital.

Eu – não... – abri os olhos – que é que eu estou aqui a fazer?

A verdade era que estava num hospital, porquê? Aconteceu-me alguma coisa de noite? O quê? Olho para o lado e vejo uma carta...

Continua...

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Se houver comentários neste capítulo, amanhã publico outro!

Obrigada pelos comments

Küss*