60º capítulo - The Story




60º capítulo

(1 mês depois)

Eu – Tom, não é por aí!

Tom – como é que sabes?

Eu – é por aqui!

Tom – mas vamos por aqui.

Eu – Está bem. Vamo-nos perder mais uma vez!

Tom – depois voltamos para trás.

Eu – hugh! Isto está cheio de bichos!

Estávamos na Califórnia. Ainda. Neste momento, estamos no bosque à procura de um “buraco no chão”- Não contava que aquilo fosse tão grande e complicado. Demorámos três dias a entrar no bosque e estamos nele há duas semanas.

Eu – Tom, isto é uma seca! Nunca a havemos de encontrar. O bosque é gigante!

Tom – Não eras tu que ainda há uma semana atrás me disseste para ter esperanças quando eu disse isso? Vamos!

Eu – sim...

Nesse momento, tropeço e caio para cima do Tom.

Eu – desculpa!

Senti um líquido quente a escorregar pela minha perna. Olho: Sangue...escorria imenso sangue. A ferida era muito profunda. Olho para trás para ver o que é que me podia ter feito aquilo. Vi uma pedra grande e afiada com um risco de sangue meu na ponta.

Tom – Amy! Amy, estás bem?

Eu – Sim. – disse, ao mesmo tempo que me tentava levantar – não é nada...

Tom – bem é que não estás de certeza! Vamos para o carro.

Eu – não, vamos continuar. Só preciso de um pouco de tecido.

Olho para a minha T-shirt e tento arrancar um pouco.

Tom – não, espera. – arrancou um pedaço da t-shirt dele e deu-me. – Toma.

Eu – obrigada.

Aperto com força a t-shirt e levanto-me. Começo a mancar.

Tom – Amy, é melhor ires ao hospital... eu levo-te.

Eu – não. Não saio daqui sem a Fi.

Tom – Amy, isso pode piorar e...

Eu – e...?

Tom – podes ter de amputar a perna!

Eu – ahah que piada. Isto não passa de uma ferida um pouco maior que o normal. Vamos.

Tom – Ok, tu é que sabes!

Andamos mais umas horas, mas parecia que estávamos no mesmo lugar, era tudo igual! Acabamos por nos deitarmos na minha tenda. Começou a chover. A chuva batia fortemente na tenda, provocando um barulho desagradável. O frio apoderava-se de mim, comecei a tremer e o Tom abraçou-me. Apesar de estar de tronco nu com aquele frio, ele estava bem quente.

Eu – Obrigada por seres assim para mim.

***
(Manhã Seguinte)

Acordei com o cheiro a hospital.

Eu – não... – abri os olhos – que é que eu estou aqui a fazer?

A verdade era que estava num hospital, porquê? Aconteceu-me alguma coisa de noite? O quê? Olho para o lado e vejo uma carta...

Continua...

____

Se houver comentários neste capítulo, amanhã publico outro!

Obrigada pelos comments

Küss*