58º e 59º capítulos - The Story




58º capítulo



Para sair do hotel, agora tenho de me ‘mascarar’. Prendi o cabelo, fui ao quarto do Tom e pus um dos bonés dele. Saí do hotel e dirigo-me à tão conhecida Times Square. Estava cheia, cheia de fãs com posters, adereços e t-shirts dos TH. Decidi sair dali.

(2h depois)

O meu telefone toca: Bill.

Telemóvel

Eu – Olá Bill!

Bill – Amy! Olá! Olha tenho a hora de almoço livre, queres vir almoçar comigo?

Eu – Pode ser! Onde nos encontramos?

Bill – encontramo-nos na Times Square.

Eu – Bill, eu há coisa de 2 horas estive aí e estava a abarrotar de gente!

Bill – mas agora já não está!

Eu – Ok, então, até já!

Fim da chamada

Eu estava bastante longe da Times Square e estava a passear a pé, por isso, ainda demorei. Estava perdida, não sabia onde é que aquilo ficava.

Eu – desculpe, mas sabe me dizer onde é que fica a Times Square?

Homem – claro. Segue esta rua em frente e vira à esquerda. É nessa rua.

Eu – obrigada!

Quando cheguei à rua da Times Square, comecei a correr até ver o Bill. Passei pelo Georg e pelo Tom.

Eu – Olá Georg!

O Georg ficou a olhar para mim com cara de parvo, não me reconheceu.

Tom – giro boné!

Eu – Ah, obrigada pelo chapéu, Tom!

Continuei até chegar ao Bill

Eu – Bill! Desculpa lá a demora – tentava recuperar o fôlego, à medida que lhe falava – mas vim a pé e estava bem longe daqui.

Bill – Amy! Não há mal! Queres ir a pé ou de carro?

Eu – de carro, se não te importas. Estou assim um pouco para o cansada...

Bill – Claro, entra! Só uma coisa... esse boné é do Tom, não é?

Eu – é.

Entramos no carro.

Bill – Bem...este vai ser o nosso último almoço antes de ires, não vai?

Eu – sim, mas quando voltar, prometo que vamos ficar sempre juntos!

Bill – ainda bem! – e faz aquele sorriso que mata qualquer uma.



59º capítulo



(dia seguinte)

Eu – Welcome to Califórnia!

Tom – Não sei se somos bem-vindos... Queres salvar uma miúda e podes sair daqui morta...

Eu – pessimista.

Tom – muito.

Olho para o Tom e partimo-nos a rir os dois, apesar de não ter piada. Ele trouxe o Cadillac e veio a conduzir.

Tom – para que hotel queres ir?

Eu – sei lá...até podia ficar a dormir na rua que para mim era igual.

Tom – óptimo. Então vamos para o mais caro que encontrarmos.

Eu – porquê o mais caro e não o mais barato?

Tom – porque não o mais caro?

Eu – porquê o mais caro?

Tom – porque não o mais caro?

Eu – porquê...olha, esquece. Faz o que quiseres.

Tom – óptimo. Vamos para o mais caro.

Eu – diz-me, o que é que tem o hotel mais caro da Califórnia, para que queiras ir tanto lá?

Tom – olha, tem melhores condições que o mais barato, tem um bar com mais variedade, tanto nas bebidas como na música e tem raparigas boas!

Eu – ai Tom, tu não mudaste nada!

Tom – eu mudei, mas não tive muito sucesso com a mudança.

Eu – também... apaixonaste-te pela namorada do teu irmão gémeo, que é que querias? Claro que assim não vais a lado nenhum!

Tom – mas como viste, mudei. Olha, chegamos.

Eu – isto é o McDrive, não o hotel.

Tom – pois eu sei. Que queres comer?

Eu – o mesmo que tu. Olha, quando eu for à procura da Fi, tu ficas no hotel, não ficas?

Tom – Obrigado – para o empregado. – Não – respondeu-me, enfiando a cabeça no saco. – eu vou contigo! - disse, olhando para mim, ao mesmo tempo que tirava um hamburger do saco. – se não, porque é que eu vim contigo?

Eu – porque...o Bill disse para vires. Porque é que eu não posso ir sozinha? Eu sei tomas conta de mim! Melhor do que tu e o Bill juntos.

Tom – mas tu achas que eu te ia deixar ires sozinha? A um sitio que tu nem sequer conheces? Só se eu fosse doido!

Eu – mãe-galinha...pareces mesmo o meu pai. Ele também era assim, mas quando eu tinha 13 anos!

Tom – além disso, eu também quero ir.

Eu – Ah! Isso já é diferente! Olha, porque é que o Bill não veio? Tenho saudades...

Tom – pega nas tuas coisas – disse, ignorando por completo a minha pergunta.

Eu – não me respondeste.

Tom – chegamos ao hotel.

Entra e pede qualquer coisa na recepção.

Eu – que é que pediste?

Tom – para ti? Um quarto com cama de casal. Toma – disse, entregando-me umas chaves.

Eu – obrigada.

Fui ao meu quarto, fiquei lá um pouco e depois desci para o bar. Quem é que lá estava? O Tom. E a fazer o quê? Não é difícil de adivinhar. A tentar engatar uma miúda.

Ai Tom, não mudaste mesmo nada...

Continua...

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Obrigada pelos comentários!
Agora que estou de férias vou tentar publicar todos os dias.

Comentem!

Küss*

57º capítulo - The Story




57º capítulo


Era de noite, e eu e o Bill estávamos a dormir, quando a visão aparece.

Tudo começa numa estrada que, pelo que a indicação dizia, ficava na Califórnia. Vai aparecendo um bosque e, no meio de tantas árvores, vê-se um buraco no chão. À medida que ia descendo, a terra transformava-se em pedra e a pedra numa caverna, que já me era familiar.
Acordo.

Eu – Bill, Bill! Acorda!

Bill – hãn?!... sim?... que foi?

Eu – Bill! Já sei onde está a Fi!

Bill – hãn...? Amy... foi um sonho, dorme. – vira-se para o outro lado.

Eu – Bill, não foi um sonho! Ela está na Califórnia!

Bill – como é que sabes? Pode muito bem ter sido um sonho! Dorme!

Eu – não vou dormir.

Levantei-me e fui preparar alguma roupa.

Bill – onde vais?

Eu – para a Califórnia.

Bill – Amy...esquece.

Ele levanta-se e agarra-me na cintura.

Eu – não é assim que me vais impedir.

Fez-se silêncio. Eu tinha a certeza que a Filipa estava na Califórnia e que aquilo não tinha sido um sonho.

Bill – podes esperar pelo menos até ser dia? – Disse isto no meio de um bocejo.

Eu – vens comigo?

Bill – anda deitar-te, Amy.

* De manhã *

Quando acordei o Bill já não estava na suposta “nossa” cama. Arranjei-me e quando ia a passar pelo quarto do Tom, vejo o Bill e o Tom a falarem. Abro a porta.

Eu – Bom dia!

Fecho a porta e dirijo-me a um café para ir tomar o pequeno-almoço. Pedi uma coisa simples. Ao longe vi o Bill e o Tom a virem para o mesmo café e, como eu estava do lado da janela, eles também me viram. Entraram e sentaram-se numa mesa longe de mim.

***

Bill – e, como te estava a dizer, ela está estranha. Acho que ela está maluca e eu não quero que ela vá sozinha. Aquilo não passa de uma imaginação dela, mas ela não acredita nisso e vou deixá-la ir. Mas peço-te, vai com ela!

Tom – tu é que devias ir! O namorado dela és tu!

Bill – Tom, isso não tem nada a haver. Tu sempre te revelaste o mais corajoso!

Tom – mas...e os concertos?

Bill – isso... não sei. Mas a Amy primeiro!

Tom – Bill...sempre pensei que a banda é que estava primeiro...

Bill – por favor! Eu não quero que ela vá sozinha!

Tom – Bill, a Amy já é grandinha, sim? A rapariga tem 18 anos, é bem capaz de fazer tudo! Ela sabe tomar conta de si!

Bill – tenho o direito de me preocupar com ela, não?

Tom – sim...claro.

Bill – vais?

Tom – Que remédio...

Bill – Ok, vou falar com ela.

***

Vi o Bill a fazer-me sinal para ir ter com ele. Peguei no sumo e fui lá.

Eu – Olá...

Bill – Olá!

Tom – senta-te aqui – aponta para uma cadeira que estava a seu lado.

Eu – olha, Bill, vou para a Califórnia hoje, sim?

Bill – que direitos tenho eu de negar?

Eu – visto não ter qualquer familiar próximo vivo, tu tens todo o poder de mandares em mim, uma vez que és mais velho 3 meses e 1 dia que eu, não sabias?

Bill – não fazia a mínima ideia. De qualquer das maneiras, aqui o Tom vai contigo.

Eu – o Tom?! e tu...? não vais?

Bill – hãn.. não.

Eu – Bill, eu não te disse, uma vez, que queria ir sozinha à procura da Fi? – o Bill pega nas minhas mãos e respira fundo.

Bill - Tens de perceber que eu preocupo-me imenso contigo! Jamais deixar-te-ia ires sozinha...

Eu – então porque não vens comigo?

Bill -...à procura – continuou, ignorando a minha intervenção. – de uma rapariga que está desaparecida, faz quase 4 anos, sabendo que tem aquele homem a guardá-la!

Eu – eu percebo...mas e a banda? A banda depende de todos os membros e o Tom é um deles!

Bill – Amy, eu já disse. O Tom vai contigo.

Levanta-se e sai do café.

Eu – porque é que o Bill é assim?

Tom – é o feitio dele... não posso fazer nada! Nem eu nem tu!

Eu (para o empregado) – Olhe, desculpe, queria pagar, se faz favor.

Empregado – com certeza menina! Vou só buscar a continha (...) Ora bem são 2 dólares e 80 cêntimos.

Eu – Tome, pode ficar com o troco.

Empregado – Obrigado menina, Obrigado e volte sempre!

Eu – de nada – virei-me para o Tom – Vens ou ficas?

Tom – Vou.

Eu – queres vir passear?

Tom – Oh Amy, eu bem gostava, mas vou ter uma entrevista agora... Desculpa mesmo!

Eu – ah... não há mal.

Voltei ao hotel para preparar uma mochila com o essencial. Na verdade, o Bill até podia ter razão, que aquilo não passava de um sonho, mas eu tenho a certeza de que ela está na Califórnia!

Continua...

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Enfim... desculpem a demora!
Obrigada pelos comentários, poucos, mas houve!
Por favor, comentem! Não custa nada!
Aviso: se não comentem, não há fic...

Obrigada!

Küss*